terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Onde houver céu, haverá asas…


“Eu sempre fui menina e nunca quis ser muito mais que isso porque tinha baús grandes sem chaves e lá ficavam guardadas minhas fantasias: duas asas enormes que eu vestia no fim de tarde para ir até a lua e às vezes quase me esquecia por lá…
Ouvia de longe mamãe gritando meu nome e voltava correndo. Digo: voando…
E quando fecho a janela ouço o vento lá fora sussurrar meu nome e me agarro as cobertas fechando os olhos bem forte. É meu norte eu sei, mas preciso repousar aqui no meu leste…”

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